10/Nov/2025
O presidente Luiz Inácio da Silva afirmou na sexta-feira (07/11) ser “lamentável que pressões e ameaças” tenham resultado no adiamento do uso do etanol no setor marítimo, em fala durante a Cúpula do Clima, com líderes mundiais. O evento antecede a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). Em outubro, a Organização Marítima Internacional (IMO) decidiu adiar, por pelo menos um ano, o processo de certificação do etanol para utilização em navios, o que frustrou os produtores desse insumo. A IMO é a agência especializada das Nações Unidas e trata da prevenção da poluição marinha e atmosférica causada por navios. O tema envolvendo o etanol é sensível e está na pauta de negociações entre Brasil e Estados Unidos.
Lula disse que o etanol é uma alternativa eficaz e imediatamente disponível para adoção nos setores tidos como mais desafiadores, como a indústria e os transportes. Ele destacou ainda que ciência e tecnologia, juntas, já permitem um modelo centrado na energia limpa. O presidente afirmou que o Brasil não tem medo de discutir a transição energética por causa da matriz limpa que já dispõe. Declarou também que é impossível discutir o tema sem falar dos minerais críticos, aqueles essenciais para confecção de baterias, painéis solares e sistemas de energia. Lula acrescentou: “Os países em desenvolvimento precisam participar da cadeia de valor dos minerais críticos”. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.