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22/Oct/2025

Margem Equatorial: Brasil precisa de novas fontes

Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) indica que o potencial total de óleo e gás na Margem Equatorial brasileira pode chegar a 30 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), o que colocaria a área entre as mais promissoras do mundo. Vem daí o interesse e a pressão da Petrobras para iniciar a exploração de poços na região. Atualmente, o Brasil produz 4 milhões de barris de petróleo por dia, com reservas provadas de 16,8 bilhões de barris. Sem novas fontes e com o declínio esperado das duas principais áreas produtoras (bacias de Campos e de Santos), técnicos argumentam que o País corre o risco de se tornar um importador de petróleo no longo prazo. A partir da licença concedida pelo Ibama, a previsão da Petrobras é de que a perfuração dure cerca de cinco meses. Se confirmada a existência dos reservatórios, a produção poderia ser iniciada em seis anos, quando está previsto o declínio dos poços do pré-sal.

Segundo a PUC-Rio, há descobertas na Guiana e Suriname de classe mundial em reservas gigantes, e não seria justo para o Brasil não poder nem saber se existe ou não essa riqueza. A partir dessas descobertas, o Brasil saberá se é conveniente desenvolver essas reservas, e isso vai depender do volume dessas descobertas. O Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural (IBP) projeta um aumento significativo da arrecadação de royalties, participações especiais e tributos, hoje na ordem de R$ 300 bilhões por ano, e que poderão ser investidos em políticas públicas essenciais para o Brasil. Em parecer técnico, o Ibama apontou que a licença dada à Petrobras tem 29 condicionantes específicas. Entre elas, a implementação de Plano de Emergência Individual, Projeto de Monitoramento de Impactos de Plataformas e Embarcações e Plano de Prevenção e Controle de Espécies Exóticas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.