17/Oct/2025
De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (16/10) pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), as usinas do Centro-Sul do Brasil moeram 40,855 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na segunda quinzena de setembro da safra 2025/2026 (abril de 2025 a março de 2026), em comparação com 38,844 milhões de tonelada em igual período da temporada anterior, alta de 5,18%. A produção de açúcar na segunda metade de setembro totalizou 3,137 milhões de toneladas, representando aumento de 10,76% ante igual período do ano passado (2,832 milhões de toneladas). Pela terceira quinzena consecutiva o mix de produção voltado para o açúcar apresentou recuo.
Nos últimos 15 dias de setembro, o indicador atingiu 51,2% ante 53,5% registrado na quinzena anterior. Quando observado o mix de produção apenas das anexas (plantas com capacidade de produzir açúcar e etanol), a queda atingiu 2,5% em São Paulo e chegou a 3,5% nos Estados da Região Centro-Oeste. Essa tendência de retração mais intensa na Região Centro-Oeste reflete a menor atratividade relativa do açúcar naquela região e o maior estímulo para a produção de etanol nesses Estados. Na segunda quinzena de setembro, a fabricação de etanol pelas unidades do Centro-Sul atingiu 2,21 bilhões de litros, dos quais 1,36 bilhão de litros de etanol hidratado (-6,33%) e 851,78 milhões de litros de etanol anidro (+7,34%).
Do total de etanol obtido na segunda quinzena de setembro, 16,70% foram fabricados a partir do milho, registrando produção de 369,61 milhões de litros neste ano, ante 334,45 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2024/2025, aumento de 10,51%. Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado na segunda quinzena de setembro atingiu 157,48 Kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar, em comparação com 160,34 Kg por tonelada na safra 2024/2025, variação negativa de 1,78%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.