14/Oct/2025
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a queda do preço do petróleo por conta do cessar-fogo em Gaza voltou a colocar o preço da gasolina no Brasil 10% acima da paridade de importação (PPI), apesar da redução de preços feita pela Refinaria de Mataripe, na Bahia, na semana passada. A Petrobras mantém o preço médio do combustível sem reajuste há 133 dias. São 42 dias de janelas abertas para importação de gasolina. O diesel mantém leve defasagem em relação ao mercado internacional, de 3% na média das refinarias brasileiras, puxada pelas refinarias da Petrobras, o que poderia levar a um aumento de R$ 0,10 por litro. No caso da gasolina, para atingir a paridade de importação (PPI), o preço poderia ser reduzido em R$ 0,28 por litro.
O último reajuste do diesel pela Petrobras ocorreu em maio deste ano, uma queda de R$ 0,16 por litro. Em Mataripe, onde os reajustes são semanais, o preço do diesel está em linha com o mercado internacional, mas a gasolina também está 10% mais cara. A Refinaria de Mataripe, controlada pela Acelen, braço do fundo de investimento árabe Mubadala no Brasil, reduziu a gasolina em 1,2% na semana passada, para média de R$ 2,81 por litro, e o diesel em 1,8%, tanto o comum como o menos poluente, S-10, para R$ 3,27 por litro e R$ 3,37 por litro, respectivamente. Nesta segunda-feira (13/10), o petróleo voltou a subir com as previsões de avanço da demanda global pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para este ano e em 2026. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.