01/Oct/2025
Os contratos futuros de açúcar demerara fecharam em alta nesta terça-feira (30/09) na Bolsa de Nova York. O contrato com vencimento em março/2026 ganhou 15 pontos (0,91%), e fechou a 16,60 centavos de dólar por libra-peso. Os preços foram impulsionados pelo recuo do dólar ante o Real e menores exportações do Brasil. O volume médio diário de açúcares e melaços exportados pelo Brasil nas quatro primeiras semanas de setembro foi de 145.797 toneladas, queda de 21,1% ante setembro de 2024, de acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) no dia 29 de setembro.
O preço médio recuou 13,4% na mesma base de comparação, para US$ 398,30 por tonelada. Ainda assim, permanece a expectativa de superávit global em 2025/2026, o que tende a pesar. O mercado também acompanha a recente aceleração do ritmo de moagem do Centro-Sul do Brasil, que segue com participação recorde do açúcar no mix, o que tenderia a manter os futuros pressionados. Entre outros fatores, a demanda asiática fortalecida deu suporte.
As compras chinesas de açúcar totalizaram 830 mil toneladas em agosto, alta de 7,5% sobre igual período de 2024. Além disso, foram registradas aquisições recentes do Paquistão, de 320 mil toneladas, com entrega prevista para outubro. O comentário do mercado que ajuda a explicar a melhora é de que a China voltou às compras. O país asiático pode ter aproveitado a recente queda dos futuros para abaixo dos 16,00 centavos de dólar por libra-peso. Há ainda especulações de que a COFCO poderia figurar como compradora, invertendo sua posição usual de vendedora.