17/Sep/2025
Segundo análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), considerando preços de combustíveis dos abastecimentos realizados nos 21 mil postos, o etanol ficou mais caro para os motoristas brasileiros, com preço médio de R$ 4,39 por litro, aumento de 0,92% na primeira quinzena de setembro em relação ao mesmo período de agosto. O preço médio da gasolina, por outro lado, registrou leve recuo de 0,16%, chegando a R$ 6,33 por litro. Nas análises regionais do mesmo período, o etanol apresentou alta de 1,42% na Região Sudeste, mas ainda registrando preço médio menor do Brasil, de R$ 4,28 por litro. O maior preço entre regiões do etanol seguiu sendo o do Norte: R$ 5,19 por litro (-0,19%).
Na Região Centro-Oeste, o recuo foi de 0,69%, com preço médio de R$ 4,34 por litro. Pelo menos em 10 Estados brasileiros, o etanol se apresenta como a opção mais vantajosa financeiramente em relação à gasolina. Em relação à gasolina, a tendência nacional é de leve queda, com destaque para a Região Centro-Oeste, que registrou a maior redução do período, de 1,09% (R$ 6,36). A Região Norte seguiu registrando a média mais cara, de R$ 6,82 por litro, mesmo com recuo de 0,29%. A Região Sudeste foi a exceção, registrando estabilidade na primeira quinzena de setembro. Mesmo assim, mais uma vez, a região teve a gasolina mais barata, com preço médio de R$ 6,19 por litro. Considerando as médias por Estados, a maior alta para a gasolina foi verificada em Pernambuco, onde o combustível chegou a R$ 6,53 por litro, após aumento de 2,51%.
Para o etanol, a maior alta também ocorreu em Mato Grosso, de 1,87%, alcançando o preço médio de R$ 4,36 por litro. A maior redução do biocombustível foi registrada no Distrito Federal, de 3,98%, que fez com que o preço médio da capital nacional recuasse a R$ 4,58 por litro. O etanol mais caro na primeira quinzena de setembro foi o do Amazonas, com preço médio de R$ 5,47 por litro, após o Estado registrar aumento de 0,55%. O contraste de preços reforça como o mercado de combustíveis pode variar em direções opostas a depender do produto, mesmo sem a ocorrência de reajustes oficiais. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.