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12/Sep/2025

Açúcar: preços mais firmes no médio e longo prazos

A Copersucar avaliou que, apesar da volatilidade recente no mercado, os fundamentos do açúcar seguem sólidos e sustentam preços mais firmes no médio e longo prazos do que os atuais na Bolsa de Nova York. É difícil imaginar preços sustentados abaixo de 15,00 centavos de dólar por libra-peso. Nesta quinta-feira (11/09), o contrato com vencimento em outubro fechou em 15,80 centavos de dólar por libra-peso, enquanto o vencimento março de 2026 ficou em 16,47 centavos de dólar por libra-peso. O açúcar não deve ficar, por um período longo, abaixo desse nível.

Abaixo disso, começaria a haver um desincentivo à produção. E o fato é: todo mundo precisa do produto. O mundo vive um consumo crescente de açúcar, e o Brasil tem o menor custo de produção. Esse cenário garante ao País uma posição estratégica. Mais de 70% da formação do preço mundial do açúcar é determinada pelo Brasil. A demanda global cresce de forma estrutural. Todo ano o mundo precisa de cerca de 1,5 milhão de toneladas adicionais de açúcar, e o País que tem melhores condições de atender essa demanda é o Brasil.

Índia e Tailândia estão mais elevados, o que reforça a competitividade brasileira. No curto prazo, porém, os preços sofrem influência do movimento de fundos financeiros em um contexto de juros mais altos e maior aversão ao risco, fenômeno que afeta não só o açúcar, mas várias commodities dessa cesta de produtos. Ainda assim, o quadro de oferta e demanda segue apertado. Os estoques estão nos menores níveis da história. Esses estoques vêm sendo reduzidos desde a pandemia. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.