09/Sep/2025

De acordo com estudo elaborado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), os investimentos necessários para sustentar a expansão da cadeia de biocombustíveis até 2035 devem atingir R$ 110 bilhões. O montante considera novas biorrefinarias, modernização de usinas e diversificação de matérias-primas. A oferta de etanol deve crescer cerca de 30% na próxima década, alcançando 51 bilhões de litros em 2035. Especificamente, o etanol de milho, responsável por 20% da produção em 2024, deverá responder por mais de 30% da oferta total em 2035. Dentre outros dados, o estudo estima que a demanda por biodiesel pode alcançar 13,9 bilhões de litros em 2035, com o óleo de soja mantendo-se como principal matéria-prima.

A capacidade instalada prevista para o horizonte é suficiente para atender às metas legais de mistura obrigatória, com excedentes que podem ser direcionados para transporte marítimo e outros usos. Em agosto, começaram a valer os novos porcentuais de mistura obrigatória na gasolina e no diesel no País. Para a gasolina, a mistura com etanol subiu de 27% para 30%. Para o diesel, a adição de biodiesel aumentou de 14% para 15%. O estudo também detalha a evolução dos combustíveis sustentáveis de aviação (SAF). A partir de 2030, projetos anunciados deverão ofertar 1,7 bilhão de litros por ano, chegando a 2,8 bilhões em 2035. Essa produção será suficiente para atender, em média, 66% das metas de redução de emissões estabelecidas no período. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.