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02/Sep/2025

Cana: usinas citadas na Operação Carbono Oculto

Segundo levantamento da RPA Consultoria, sete usinas de açúcar e etanol mencionadas na denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), no âmbito da Operação Carbono Oculto, têm capacidade conjunta de 12,75 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. O volume equivale a 2,1% do total estimado para a safra 2025/2026 no Centro-Sul do Brasil. Entre as unidades listadas estão a Itajobi, em Itajobi (2,0 milhões de toneladas), a Carolo, em Pontal (1,85 milhão de toneladas), a Furlan, em Avaré (2,0 milhões de toneladas), a Comanche, em Tatuí (800 mil toneladas), a Rio Pardo, em Cerqueira César (2,1 milhões toneladas), além da Catanduva, do grupo GVO, em Catanduva (2,5 milhões de toneladas), todas em São Paulo.

No estado de Goiás, está a Goiás Bioenergia, localizada em Porteirão, com capacidade de 1,5 milhão de toneladas. O MP-SP aponta que parte dessas usinas teria sido adquirida por meio de fundos de investimento ligados ao empresário Mohamad Hussein Mourad, investigado por suposta ligação com a facção criminosa. A denúncia inclui indícios de práticas de sobrepreço na compra de cana-de-açúcar e movimentações financeiras voltadas à lavagem de dinheiro. A investigação faz parte da Operação Carbono Oculto, deflagrada na semana passada em ação conjunta do MP-SP, Ministério Público Federal, Polícia Federal, Polícias Civil e Militar, Receita Federal e Secretaria da Fazenda de São Paulo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.