14/Aug/2025

Segundo a Zilor, o Brasil ainda não tem infraestrutura logística adequada para sustentar um aumento expressivo nas exportações de etanol, mesmo diante da crescente demanda internacional e da vantagem ambiental do produto nacional. Embora as certificações internacionais estejam em dia e o programa RenovaBio traga resultados positivos, o País carece de maior capacidade de articulação comercial e representação política especializada para ampliar sua presença no mercado externo. O Brasil não está preparado para exportar etanol.

É preciso saber se vender e ter representantes capazes de traduzir o que acontece no País para o exterior. Sem essa preparação, o setor corre o risco de desperdiçar uma oportunidade histórica. O etanol é uma solução rápida para a descarbonização global, mas transformar esse potencial em negócios exige planejamento e coordenação. A Atvos apontou que o cenário internacional, marcado por tensões comerciais, abre espaço para o Brasil ganhar mercado. Interlocutores no Japão e na Coreia questionam sobre alternativas para reduzir a dependência de um único fornecedor.

O Brasil pode aproveitar essa demanda por diversificação e firmar acordos bilaterais de longo prazo para mistura de etanol. O Grupo São Martinho reforçou a vantagem competitiva brasileira no aspecto ambiental. O Brasil hoje produz o etanol com a menor pegada de carbono. Apesar disso, há o risco de abertura do mercado interno às importações norte-americanas. Se isso acontecer, o setor enfrentará pressão adicional em um cenário de aumento da oferta de etanol de milho no País. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.