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13/Aug/2025

Etanol: melhor opção na transição energética do País

A Copersucar afirmou que o Brasil sofreria impactos econômicos e sociais negativos caso optasse, na transição energética, exclusivamente pela eletrificação com carros à bateria. Se a rota for para o carro à bateria, o Brasil perderia R$ 2,8 trilhões e cerca de 1,6 milhão de empregos até 2050. Os números têm como base em um estudo encomendado pelo movimento MBCB Brasil - Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil, que reúne setores do agronegócio, biogás, indústria automotiva e academia.

A pesquisa comparou os cenários da eletrificação via carro à bateria e via carro híbrido, indicando que a rota híbrida contribui para uma matriz energética mais limpa, sem as perdas econômicas e sociais associadas ao cenário de eletrificação total. Se o País tem uma alternativa energética que contribui para a questão do aquecimento global, que é tão competitiva quanto o carro à bateria, não há motivos para optar pelo carro à bateria e perder quase R$ 3 trilhões em mais de 20 anos e 1,6 milhão de empregos. A transição energética é complexa e extremamente desafiadora e não existe uma “bala de prata” capaz de substituir a matriz energética mundial.

Por isso, é interessante a diversidade tecnológica e o aproveitamento de todas as soluções eficientes para conter as emissões de carbono. Tudo que for produtivo e eficiente na contenção de carbono tem que ser aproveitado. Enquanto países como a China apostam na eletrificação rápida, o Brasil já dispõe de uma alternativa consolidada: o etanol. Não faz sentido a imposição de uma tecnologia para o mundo inteiro, porque só a colaboração do mundo atuando de forma conjunta é que vai dar conta do aquecimento global. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.