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29/Jul/2025

Etanol: preços avançam com demanda aquecida

Em São Paulo, a demanda voltou a se aquecer nos últimos dias, refletindo sobretudo a proximidade do retorno às aulas. Distribuidoras mostram mais interesse em adquirir novos volumes após algumas semanas de baixa adesão. Em outros Estados produtores, também é registrado incremento dos negócios. Com isso, os preços do hidratado, que vinham em seguidas quedas desde o início de julho, estão em alta. Outro fator positivo ao mercado de etanol é a chegada do E30 na gasolina a partir de 1º de agosto. O aumento do percentual de mistura de anidro de 27% para 30% na gasolina C foi aprovado em 25 de junho.

O volume desse combustível negociado pelas usinas de São Paulo no spot vem crescendo nas últimas semanas. Entre os vendedores, os poucos ativos ofertam o produto a valores mais firmes. Algumas usinas não consideram os preços atuais do etanol atrativos, optando por ficar fora do mercado. Além disso, os efeitos da seca e dos incêndios do último ano ainda deixam os produtores receosos em relação ao tamanho da safra 2025/2026. Há relatos de que as atividades industriais devem se encerrar mais cedo. Quanto aos preços, o comportamento de estabilidade verificado no início da semana passada deu lugar a valorizações. O Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado para o estado de São Paulo está cotado a R$ 2,5448 por litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 0,83% nos últimos sete dias.

Para o anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ registra leve recuo de 0,12% no mesmo comparativo, a R$ 2,9168 por litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins). Em São Paulo, nos últimos sete dias, o valor do açúcar está 40,4% acima do hidratado e 27,9% acima do anidro. Entre os dois etanóis, o preço do anidro supera em 9,8% o do hidratado em São Paulo. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, o combustível fóssil está cotado a R$ 6,05 por litro, em média. No caso do biocombustível, o preço é de R$ 3,95 por litro. Assim, a relação entre os dois combustíveis permanece em 65,3%. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.