22/Jul/2025

Em São Paulo, o ritmo de negócios de etanol está lento. As distribuidoras adquirem poucos volumes, na expectativa de oportunidades mais atrativas. Além disso, o período de férias escolares reduz a necessidade de novas aquisições dos produtos das usinas. Vale lembrar que esse comportamento é semelhante ao observado no mesmo período de 2024. Do lado das usinas, há baixa participação no spot. Alguns vendedores ainda preferem ficar ausentes do mercado, enquanto outros até comercializam, mas acabam reduzindo os preços. Menor produção e estoques atuais de etanol e, em especial, a produtividade medida pela ATR (Açúcar Total Recuperável) geram incertezas para produtores.

Porém, esse cenário é um pouco diferente do observado em igual período de 2024, quando as usinas estavam apreensivas com a pressão de tancagem nos meses seguintes, uma vez que a safra seguia bem avançada e com condições climáticas favoráveis para a colheita, sem interrupções por conta de chuvas. O Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado para o estado de São Paulo, está cotado a R$ 2,5239 por litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), baixa de 1,1% nos últimos sete dias. O Indicador CEPEA/ESALQ do etanol anidro, está cotado a R$ 2,9204 por litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins), queda de 1,33% no mesmo comparativo.

Em São Paulo, nos últimos sete dias, o valor do açúcar está 40% acima do hidratado e 26,1% maior que o do anidro. Entre os dois etanóis, o preço do anidro supera em 10,8% o do hidratado em São Paulo. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os valores dos combustíveis não se alteram com força há quatro semanas em São Paulo. Nos últimos sete dias, em média, o combustível fóssil está cotado a R$ 6,06 por litro. No caso do biocombustível, o preço é de R$ 3,96 por litro. Assim, a relação entre os dois combustíveis é de 65,3%. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.