17/Jun/2025

Os contratos futuros de açúcar demerara fecharam em alta nesta segunda-feira (16/06) na Bolsa de Nova York. O contrato com vencimento em outubro/2025 subiu 37 pontos (2,23%), e fechou a 16,94 centavos de dólar por libra-peso. Os preços subiram após três sessões seguidas de baixa, em movimento de correção técnica. Mesmo assim, o cenário é altista, com a queda do dólar ante o Real, que desestimula exportações do açúcar brasileiro.

Entretanto, o petróleo em forte desvalorização, após ganhos robustos no pregão anterior, é baixista para o açúcar, piorando a competitividade relativa do etanol de cana-de-açúcar. No Brasil, as usinas do Centro-Sul moeram 47,84 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na segunda quinzena de maio da safra 2025/2026 (abril a março), em comparação com 45,35 milhões de tonelada em igual período da temporada anterior, o que representa aumento de 5,47%. As informações são do levantamento quinzenal da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), divulgado nesta segunda-feira (16/06).

A produção de açúcar no período totalizou 2,95 milhões de toneladas, registrando crescimento de 8,86% na comparação com o volume observado em igual período na safra 2024/2025 (2,71 milhões de toneladas). No acumulado da safra 2025/2026, até 1º de junho, o volume de cana-de-açúcar processada no Centro-Sul no acumulado da safra atingiu 124,77 milhões de toneladas, o que corresponde a um recuo de 11,85% em comparação com igual período da temporada anterior 2024/2025 (141,54 milhões de toneladas). No período, a produção de açúcar totalizou 6,95 milhões de toneladas, em comparação com 7,87 milhões de toneladas do ciclo anterior (-11,64%).