14/May/2025
Os contratos futuros de açúcar fecharam em alta nesta terça-feira (13/05) na Bolsa de Nova York. O contrato com vencimento julho/2025 avançou 52 pontos (2,94%), e fechou a 18,22 centavos de dólar por libra-peso. Os preços foram impulsionados pelo petróleo fortalecido, que melhora a competitividade relativa do etanol, e voltaram a encerrar o pregão acima do nível de 18,00 centavos de dólar por libra-peso. Além disso, o dólar enfraquecido ante o Real foi altista, desestimulando as exportações brasileiras.
A Secretária de Comércio Exterior (Secex) informou que a exportação de açúcares e melaços recuou 36,8% na média diária nas duas primeiras semanas de maio, na comparação com o quinto mês de 2024, para 84.524 toneladas. Estimativas para a safra brasileira também podem ter dado suporte. Na segunda quinzena de abril, as usinas do Centro-Sul do Brasil moeram 17,725 milhões de toneladas de cana-de-açúcar da safra 2025/2026, queda de 49,35% ante a temporada anterior, informou a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). A produção de açúcar no período foi de 856 mil toneladas, recuo de 53,79% igual período de 2024/2025. O volume de cana-de-açúcar processada no Centro-Sul até 1º de maio atingiu 34,257 milhões de toneladas, recuo de 32,98% em comparação com igual período da temporada anterior.
No acumulado da safra, a fabricação de açúcar totalizou 1,58 milhão de toneladas, perda de 38,62%. Somado a isso, a StoneX manteve a estimativa de moagem de cana-de-açúcar para a safra 2025/2026 no Centro-Sul brasileiro em 608,5 milhões de toneladas, queda de 2,1% em relação ao ciclo anterior. A produção de açúcar deve chegar em 41,75 milhões de toneladas, alta de 3,9% ante a safra 2024/25 e a segunda maior da história da região, atrás apenas do recorde de 2023/2024.