ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

09/Apr/2025

Carro Elétrico: setor pede tarifas para importações

Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o Brasil pode ter mais de 100 mil unidades de carros eletrificados importados da China se o ritmo verificado nas compras continuar tendo em conta o atual calendário de aumento da alíquota do tributo de importação. Em julho deste ano, acontecerá a terceira alta do imposto. Nos períodos que antecederam esse movimento, o desembarque de eletrificados chineses no Brasil avançou mais bruscamente. Nos meses que antecedem o aumento da tarifa, que ocorrerá em julho, há um aumento gigante na importação de veículos eletrificados, tentando se valer da redução de tarifa, como aconteceu em 2024. Aumento de 300% nas importações, no período que antecede a recomposição do II, projetam mais de 100 mil unidades importadas até junho. A Anfavea já fez repetidos pedidos ao governo pela recomposição imediata da alíquota do imposto de importação sobre carros elétricos a 35%.

Em 2023, a Camex aprovou o retorno da tributação gradual a partir de janeiro de 2024, uma "escadinha" que fará a tributação cheia acontecer somente em julho de 2026. A Anfavea demonstrou preocupação com pedidos de montadoras chinesas para que o Brasil reduza o imposto de importação sobre itens SKD e CKD, cujas peças são desembarcadas para montagem no País. A entidade confia que o governo brasileiro vai analisar esses pleitos com muito cuidado, mas alertou que, se prosperarem, as demandas vão gerar um impacto grande na geração de empregos no Brasil e na previsão de investimentos de fabricantes locais. Será um golpe na indústria brasileira e uma quebra de confiança. Fabricantes não aceitariam a situação. Os pedidos de redução de tarifas chegaram no momento em que as montadoras instaladas no País ainda tentam convencer o governo a antecipar o cronograma de elevação do imposto de importação para veículos elétricos, com a alíquota cheia de 35%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.