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20/Mar/2025

Brasil deverá liderar agenda global de agroenergia

Segundo o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, o Brasil tem potencial para liderar a agenda global de agroenergia e deveria explorar mais essa força em sua diplomacia. O País possui uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo, com forte participação do agronegócio. O Brasil tem uma matriz energética fantástica, com metade de fontes renováveis, e boa parte dessa energia vem da agricultura, como biomassa e carvão vegetal. Ele citou o exemplo do etanol, que já poupou o Brasil da emissão de 660 milhões de toneladas de CO2 desde 1975, mas que ainda não recebe a devida atenção nas negociações internacionais sobre mudanças climáticas.

Roberto Rodrigues defendeu que a agroenergia seja um dos pilares da participação brasileira na COP30, ao lado da segurança alimentar e da inovação tecnológica. O País tem a capacidade de fornecer soluções sustentáveis para os desafios globais. O agro tropical tem a chance de matar os quatro cavaleiros do apocalipse criando mais favorabilidade, referindo-se à crise ambiental, mudança climática, segurança energética e desigualdade social. Na questão da segurança alimentar, o Brasil expandiu sua produção agrícola de forma sustentável.

Desde o Plano Collor até hoje, a área plantada com grãos cresceu 150%, mas a produção aumentou 463%. Ou seja, a produção cresceu quatro vezes mais do que a área plantada, graças à tecnologia com sustentabilidade. Ele também reforçou a necessidade de integrar esforços entre o setor público e privado para consolidar a liderança brasileira. A agenda é absolutamente fundamental. O Brasil deve ser visto como parte da solução global, e não como um vilão ambiental. O Brasil pode mostrar ao mundo que é a solução planetária para “matar os quatro cavaleiros do apocalipse que estão tirando a paz do mundo", afirmou ele. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.