14/Mar/2025
Os futuros de açúcar demerara fecharam em alta nesta quinta-feira (13/03) na Bolsa de Nova York. O vencimento maio ganhou 39 pontos (2,07%), e fechou a 19,25 centavos de dólar por libra-peso. Os preços foram impulsionados por perspectivas de recuo na oferta do Centro-Sul do Brasil na temporada atual. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) reportou que as unidades produtoras de cana-de-açúcar na região processaram 283 mil toneladas na segunda quinzena de fevereiro de 2025, referente à safra 2024/2025, o que corresponde a uma retração de 48,79% ante igual período de 2023/2024. A produção de açúcar no período totalizou 9 mil toneladas, queda de 45,56% na comparação com o volume observado em igual período na safra 2023/2024.
No acumulado da safra, o Centro-Sul atingiu a moagem de 614,688 milhões de toneladas, queda de 5,01% em comparação com igual período da temporada anterior 2023/2024. A produção de açúcar no acumulado desde o início da safra até a segunda quinzena de fevereiro continua apresentando retração ante a safra anterior, com 39,822 milhões de toneladas produzidas, em comparação com 42,175 milhões de toneladas do ciclo anterior (-5,58%). Além disso, a Datagro estimou que a safra 2024/25 de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil atingirá 621 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 5,1% em relação à temporada anterior. A produção de açúcar deve cair 5,8%, para 39,98 milhões de toneladas.
Para a safra 2025/2026, a Datagro projeta uma produção de 612 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no Centro-Sul, o que significa uma redução de 1,4% em relação à safra anterior. Mas, a produção de açúcar foi estimada em 42,35 milhões de toneladas, um crescimento de 5,9% em relação à safra 2024/2025. A StoneX revisou suas estimativas para a safra 2025/2026 de cana-de-açúcar no Centro-Sul, reduzindo a previsão de moagem de 611,4 milhões de toneladas para 608,5 milhões de toneladas, perda de 2% em relação ao ciclo atual. A produção de açúcar foi revisada para 41,7 milhões de toneladas, um aumento de 4,2% em relação à safra anterior, embora ainda represente o quarto maior volume da história.