25/Feb/2025

Segundo o Banco do Brasil no Boletim Agro divulgado nesta segunda-feira (24/02), os preços internacionais de açúcar devem se manter em níveis historicamente elevados, mas com potencial de alta limitado. O contexto global ainda é de oferta apertada, com o consumo crescendo mais rapidamente do que a produção, o que deve manter os preços em patamares historicamente elevados. Entretanto, as boas perspectivas para a produção brasileira e o clima mais favorável à recuperação das lavouras na Ásia limitam o potencial de valorização dos preços.

Para a temporada 2025/2026, o BB projeta uma colheita total de cana-de-açúcar no Brasil de 676 milhões de toneladas, com produção de 46 milhões de toneladas de açúcar, considerando que 47% da matéria-prima será destinada ao adoçante. As exportações devem crescer para 41 milhões de toneladas, consolidando o Brasil como maior exportador global. Nos últimos meses, as expectativas para a produção de cana-de-açúcar no Brasil em 2024/2025 se recuperaram, após avaliações terem mostrado que as queimadas nos canaviais em setembro e outubro causaram menos danos do que se imaginava inicialmente.

O Brasil deve moer 659,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e produzir 45,08 milhões de toneladas de açúcar, dos quais mais de 39 milhões de toneladas serão exportados. Quanto à oferta mundial, a produção de açúcar na Índia em 2024/2025 deverá alcançar 27,4 milhões de toneladas. Isso ainda representa um recuo em relação aos 32 milhões de toneladas de 2023/2024 e está muito abaixo do potencial alcançado em 2021/2022 (44,2 milhões de toneladas, com exportações de 11,3 milhões de toneladas). Ainda assim, após alguns meses de suspensão, o governo indiano autorizou uma pequena cota de exportação de 1 milhão de toneladas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.