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18/Feb/2025

Açúcar: preços seguem caindo no mercado interno

Os preços médios das negociações envolvendo o açúcar cristal branco registraram novas baixas no mercado spot de São Paulo. Ainda que este seja período de entressafra, a demanda para pronta-entrega segue desaquecida, mantendo enfraquecidos os valores da saca. O Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, está cotado a R$ 142,55/saca de 50 kg, queda de 2,84% em sete dias. Ressalta-se que os preços domésticos da saca do cristal branco seguem em queda mesmo diante das recentes valorizações externas da commodity. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), o contrato Março/25 do açúcar demerara voltou a fechar na casa dos 20 centavos de dólar por libra-peso. Preocupações com a oferta mundial de açúcar têm dado suporte às cotações.

Na sexta-feira, o contrato Março/25 encerrou em 20,42 centavos de dólar por libra-peso, alta de 5,48% em sete dias. A Índia ainda não conseguiu completar sua cota de exportação de um milhão de toneladas de açúcar. A alta nos preços na Índia e a queda na produção de açúcar, em razão do clima seco em diversos estados produtores, têm imposto desafios ao país. No Brasil, o clima quente e mais seco, que atinge boa parte do Centro-Sul do País (uma das principais regiões produtoras de açúcar do mundo), gerou um alerta no mercado quanto à qualidade dos canaviais. Segundo cálculos do Cepea, nos últimos sete dias, enquanto a média semanal do Indicador do Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ foi de R$ 144,30/saca, a das cotações do contrato nº 11 da ICE Futures (vencimento Março/25) foi de R$ 136,80/saca.

Assim, o spot paulista remunerou 5,48% a mais que as vendas externas. Para esse cálculo, foram considerados US$ 59,62/tonelada de fobização, US$ 61,93/t de prêmio de qualidade e R$ 5,7580 de dólar. No Nordeste, os volumes negociados no spot foram menores em relação aos da semana anterior, especialmente em Alagoas e na Paraíba. Observou-se também que a maioria das quantidades captadas pelo Cepea foi destinada ao segmento atacadista. Quanto aos preços, houve ligeira alta em Alagoas e em Pernambuco, explicada, no entanto, pelo fato de que algumas usinas que estavam vendendo o produto a valores mais baixos não entraram no mercado. Já na Paraíba, as cotações seguem estáveis. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.