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13/Feb/2025

Açúcar: projeção é de déficit global em 2024/2025

O Itaú BBA revisou sua projeção para o balanço global de açúcar na safra 2024/25, passando de um superávit de 500 mil toneladas para um déficit de 1,2 milhão de toneladas. A mudança ocorre principalmente devido aos cortes nas estimativas de produção na Índia, na Tailândia e no Paquistão. O banco alerta que o déficit pode se ampliar caso as safras asiáticas continuem apresentando produtividade abaixo do esperado. Na Tailândia, a colheita está adiantada em relação à safra passada, mas a produtividade decepcionante deve resultar em um encerramento precoce da colheita, levando a uma revisão na produção de 10,8 milhões para 10,6 milhões de toneladas.

No México, a seca prolongada também afeta a disponibilidade de cana, o que pode limitar a recuperação da produção para 5,1 milhões de toneladas na safra 2024/2025, abaixo do esperado anteriormente. Para o Centro-Sul do Brasil, o Itaú BBA manteve sua estimativa de produção de cana para a safra 2025/26 em 601 milhões de toneladas, dentro do intervalo das projeções de mercado, que variam entre 580 milhões e 620 milhões de toneladas. No entanto, o banco destaca que as condições climáticas estão mudando. Até dezembro, as chuvas estavam acima da média, mas em janeiro ficaram abaixo do esperado, reduzindo o potencial da safra e colocando em dúvida revisões otimistas nas projeções de analistas.

Além das condições climáticas, o banco observa que a valorização do real também contribui para sustentar os preços do açúcar em Nova York. A combinação desses fatores reduz a pressão baixista no mercado, que vinha sendo antecipada anteriormente. A normalização das chuvas com o fim do El Niño não foi suficiente para melhorar a produtividade nas safras asiáticas, reforçando um cenário de oferta mais apertada no mercado global de açúcar. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.