05/Feb/2025
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, prometeu mais esforço de investimento e ampliação de negócios de refino relacionados à transição energética ao longo de 2025. A ideia é investir em ampliação de capacidade. A executiva lembrou que a Petrobras acabou de concluir um novo trem na refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, que vai acrescentar 25 mil barris por dia de diesel à produção da Petrobras. A companhia vai investir para concluir o segundo trem previsto para a Rnest e no polo Boaventura, o antigo Comperj, em Itaboraí (RJ) para viabilizar novas cargas, além de buscar um acréscimo de 200 mil barris de combustível por dia só com otimização do parque, os chamados "revamps". A Petrobras está determinada a fomentar um ciclo virtuoso de investimentos.
Isso vai exigir um esforço muito grande e haverá necessidade de dezenas de milhares de postos de trabalho. A indústria tem de estar pronta e, os trabalhadores, capacitados. Só em refino, a Petrobras pretende investir US$ 19,6 bilhões nos próximos cinco anos. Há muito tempo que esse 'mid e downstream' não vê tanto dinheiro. Ela observou que a sua gestão já tem e deve investir relativamente mais do que a companhia tem feito historicamente, quando cumpria apenas 70% do capex previsto no plano estratégico. De forma geral, isso vai levar a um impacto real de 35% a mais de investimento, um percentual que vai ficar acima disso considerando apenas o refino. O plano estratégico até 2028 prevê altas de 9% no investimento geral e 17% só no refino ante o documento anterior, o que deve ser mais do que triplicado considerando o esforço de alinhamento entre previsão e realização intentado pela atual gestão.
Isso tem a ver com a encomenda recebida pela empresa do governo federal, de empurrar o PIB do País. Esse mandato veio com a responsabilidade de empurrar uma empresa que tem como orçamento discricionário um número da ordem de todo o investimento discricionário do governo brasileiro, afirmou a presidente da Petrobras. Para além da exploração e produção de óleo, ela destacou que isso virá por meio de mais investimentos em refino, fertilizantes e transição energética. Sobre fertilizantes, ela afirmou que a estatal vai produzir na Região Centro-Oeste. A fábrica de Três Lagoas (MS) será uma realidade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.