14/Jan/2025
Em São Paulo, as negociações envolvendo o açúcar cristal branco começam a retomar seu ritmo no mercado spot, após o período de recesso do final de ano. A liquidez apresenta melhora expressiva. Quanto aos preços médios do cristal branco, estão pressionados. Na terça-feira (07/01), o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, caiu 1,23%, indo para a casa dos R$ 158,00 por saca de 50 Kg. O movimento de baixa se manteve até a quinta-feira (09/01).
Na sexta-feira (10/01), os valores reagiram, e o Indicador CEPEA/ESALQ fechou a R$ 159,78 por saca de 50 Kg. Os compradores forçam negociações do cristal branco na pronta-entrega a preços mais baixos e algumas usinas acabam cedendo, em especial para o tipo Icumsa 180. Para o tipo Icumsa 150, no entanto, os agentes de usinas mantêm-se firmes nos preços, face à disponibilidade reduzida do produto no spot nacional, um maior volume tem sido direcionado às exportações.
A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, é de R$ 159,29 por saca de 50 Kg, queda de 0,71% nos últimos sete dias (R$ 160,43 por saca de 50 Kg). Na Bolsa de Nova York, as cotações do demerara são pressionadas pela constatação de que a oferta brasileira de açúcar vem sendo maior que a prevista. Segundo o Itaú BBA, na temporada 2024/2025, o Brasil processou 612 milhões de toneladas de cana-de-açúcar até a primeira quinzena de dezembro.
A produção de açúcar atingiu 39,7 milhões de toneladas. Para a próxima temporada, 2025/2026, o Itaú BBA prevê processamento de 601 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. O contrato Março/2025 na Bolsa de Nova York está cotado a 19,22 centavos de dólar por libra-peso, queda de 2,19% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 16,89 por saca de 5 Kg, baixa de 0,47% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 3,78 por saca de 1 Kg, com recuo de 0,26% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.