13/Jan/2025

Segundo o Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba (Sindalcool-PB), o grande volume de demanda em um curto período de tempo não será uma barreira à participação de empreendimentos termoelétricos movidos a biocombustíveis no leilão de ser reserva de capacidade em junho de 2025. A demanda das termoelétricas por biocombustíveis está sendo devidamente avaliada, em quantos litros de etanol são necessários para gerar cada megawatt, por exemplo. Isso está sendo aferido pelos fabricantes dos motores porque essas empresas vão se comprometer ao participar do leilão, e vão apresentar exatamente essas informações.

Na versão reeditada da portaria publicada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), no início da semana passada, houve inclusão de biocombustíveis na contratação de empreendimentos de geração termelétrica existentes para os anos de 2025, 2026 e 2027. É também prevista a contratação de empreendimentos para 2028, 2029 e 2030. Tem empresas geradoras termoelétricas começando a procurar usinas, entrando no mercado de biocombustíveis. De fato, é um prazo (participação já em 2025) muito curto, mas isso vai acontecer. O leilão deve ocorrer no dia 27 de junho de 2025.

Os titulares dos empreendimentos terão receita fixa a ser paga em doze parcelas mensais, as quais poderão ser reduzidas conforme a apuração do desempenho operativo. Atualmente, as usinas a óleo pesado têm um “enorme problema” na purificação do insumo, antes da utilização. Para os empreendimentos a biodiesel ou etanol, esse problema é sanado. A portaria do leilão veda a habilitação de empreendimentos termelétricos novos e existentes que utilizem como combustível o carvão mineral, óleo diesel ou óleo combustível. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.