07/Jan/2025

Em São Paulo, nesses primeiros dias de 2025, as negociações envolvendo o açúcar cristal branco no mercado spot estão lentas. Este cenário já era esperado devido ao período de recesso. Com liquidez reduzida, os preços praticados apresentam pequenas oscilações. Na quinta-feira (02/01), o Indicador CEPEA/ESALQ, com cor Icumsa entre 130 e 180, fechou a R$ 159,96 por saca de 50 Kg, com queda de 0,81% em relação ao dia 30 de dezembro de 2024, quando esteve a R$ 161,27 por saca de 50 Kg. Na sexta-feira (03/01), o Indicador teve leve recuperação, passando para R$ 160,07 por saca de 60 Kg.

A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, é de R$ 160,43 por saca de 50 Kg, leve alta de 0,08% nos últimos sete dias (R$ 160,31 por saca de 50 Kg). Os preços do demerara na Bolsa de Nova York voltaram a subir na última semana, impulsionados pela queda na produção na Índia nesta temporada mundial (2024/2025). De acordo com a Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia (Isma), as usinas do país produziram 9,54 milhões de toneladas de açúcar desde o início da temporada, em 1º de outubro, redução de 15,5% frente ao ano anterior.

Outro fator que apoiou as cotações do açúcar demerara foi a valorização do barril de petróleo. O contrato Março/2025 na ICE Futures está cotado a 19,65 centavos de dólar por libra-peso, alta de 1,45% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 16,97 por saca de 5 Kg, queda de 0,04% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo registra leve baixa de 0,04% no mesmo período, a R$ 3,79 por saca de 1 Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.