29/Nov/2024
A Petrobras vai investir em descarbonização de processos nos próximos cinco anos (US$ 5,3 bilhões) e espera figurar entre aquelas empresas que ainda produzirão óleo e gás em 2050. Para tanto, será preciso expandir as operações sem que as emissões de gases poluentes acompanhem esse crescimento. Óleo e gás, em todos os cenários futuros, aparecem como ainda sendo demandados em 2050, mas em valor menor percentualmente do que hoje.
Então, haverá uma disputa maior por esse mercado. A Petrobras quer estar entre esses produtores (de O&G) em 2050. Para isso, utilizará menos carbono. A meta é de emissões líquidas zero em 2050, além da meta de near-zero (quase zero) de emissões de metano em 2030. A estatal alargou a meta anterior, de forma que, até 2030, apesar de estar instalando um número grande de FPSOS novos, se compromete a ter um aumento de emissões líquidas zero.
Para além dos esforços de descarbonização e dos esforços para tirar do papel projetos de geração e energia renovável, a Petrobras observa com interesse o mercado de hidrogênio. O Brasil tem muito potencial para hidrogênio e se tornará um polo de hidrogênio no mundo. O País tem uma das energias renováveis de custo mais baixo do mundo, o que permitiria produzir hidrogênio verde a preços relativamente mais baixos, uma vez que 70% do custo do processo é com energia elétrica.
O mesmo aerogerador produz o dobro no Brasil do que na Europa. O mesmo potencial de um aerogerador onshore no Brasil é o de um offshore na Europa. A Petrobras, graças às suas refinarias, já é uma grande consumidora de hidrogênio produzido a partir de gás natural e só isso já justificaria investimentos em hidrogênio. Mas, a companhia olha para a Europa e outros países do mundo a fim de se tornar exportadora. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.