25/Nov/2024
De acordo com projeção do Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção global de açúcar em 2024/2025 deve totalizar 186,6 milhões de toneladas. O volume representa um leve aumento ante a estimativa publicada em maio, de 186 milhões de toneladas, além de ser 1,5% maior que o estimado para 2023/2024. Uma produção maior na China, Índia e Tailândia deve compensar reduções no Brasil. Para o Brasil em 2024/2025, o USDA espera que a produção fique em 43 milhões de toneladas, ante 44 milhões de toneladas na projeção anterior, em virtude da menor disponibilidade de cana para moagem por causa do clima seco. O volume ainda é 2,5 milhões de toneladas menor que a temporada anterior, mas é o segundo maior já registrado.
A proporção entre a produção de açúcar e etanol deve permanecer inalterada em relação à safra anterior, com 49% para o açúcar e 51% ao etanol. Na Tailândia, a produção de açúcar deve aumentar 16% em 2024/2025, para 10,2 milhões de toneladas, impulsionada pelo clima favorável que resultou em maior produção de cana-de-açúcar e rendimentos de açúcar. Na Índia, a produção de açúcar no próximo ciclo deve crescer 1,5 milhão de toneladas, para 35,5 milhões de toneladas, com clima favorável e maiores rendimentos. As importações do país devem cair em virtude da produção maior, enquanto as exportações podem recuar por causa das restrições do governo. A previsão para exportações globais foi ampliada em 5,3% em 2024/2025, para 66,7 milhões de toneladas.
Os embarques do Brasil devem cair 4,1%, somando 34,5 milhões de toneladas. As exportações da Tailândia devem quase dobrar, passando de 5,1 milhões de toneladas em 2023/2024 para 10 milhões de toneladas na temporada atual. Enquanto isso, as exportações da Índia são previstas para recuar 5,1%, para 3,7 milhões de toneladas. O USDA estimou, ainda, um consumo mundial recorde, de 179,6 milhões de toneladas em 2024/2025, ante 177,57 milhões de toneladas no ano anterior. Os estoques mundiais ao fim de 2024/2025 devem cair 6,1%, para 45,43 milhões de toneladas. Na Índia, os estoques devem crescer 16,3%, para 13,6 milhões de toneladas. Na Tailândia, a expectativa é de queda de 33,3%, para 6,8 milhões de toneladas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.