25/Nov/2024
A Petrobras prevê uma queda da participação do petróleo na matriz energética de 33% para 23% na passagem de 2022 para 2050. No mundo, essa queda será menor (de 30% para 20%). As informações constam do Plano Estratégico da Petrobras para 2050, novidade da gestão Magda Chambriard, que acompanha o tradicional plano quinquenal. Com relação a participação do gás na matriz energética brasileira, a Petrobras prevê estabilidade de 8% entre 2022 e 2050.
No mundo, estima, deve haver uma queda de 23% para 18% no mesmo período. As fontes renováveis, no Brasil, devem variar de 53% para 65% no período, enquanto, no mundo, devem saltar de 16% para 40%. No entanto, essa expansão das renováveis deve se dar de maneira diferente em cada região. No Brasil, os biocombustíveis terão mais espaço na matriz de transportes, sobretudo transportes leves. O diesel terá menos espaço em relação a biodiesel, a gasolina terá menos espaço frente ao etanol, e lá na frente, haverá um aumento da eletricidade nos transportes.
Com relação à produção e petróleo, que vai permanecer no centro das atenções da estatal, o mais importante é que os projetos de longo prazo sejam resilientes, tanto em termos de emissões quanto de custos. Isso porque espera-se não só um crivo ambiental maior à frente, como também um rebaixamento dos preços do barril do petróleo no longo prazo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.