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12/Nov/2024

Açúcar: preços firmes com as restrições na oferta

Em São Paulo, os preços médios do açúcar cristal branco negociados no mercado spot permanecem firmes. No dia 8 de novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ para a cor Icumsa de 130 a 180 renovou a máxima nominal da série histórica, ao fechar a R$ 166,46 por saca de 50 Kg, aumento de 1,09% ante o dia 1º de novembro. A média do Indicador CEPEA/ESALQ é de R$ 166,01 por saca de 50 Kg, alta de 2,68% nos últimos sete dias (R$ 161,67 por saca de 50 Kg). As chuvas dos últimos dias fizeram com que usinas interrompessem a moagem da cana-de-açúcar, o que acentuou o cenário de restrição de oferta para as negociações na pronta-entrega.

Desde o final de agosto, a baixa disponibilidade de açúcar cristal tem sido o principal fator que sustenta os preços, uma vez que a demanda por parte dos compradores não mostra sinais de recuperação. Na última semana, por exemplo, a liquidez foi baixa, representando apenas metade do volume observado na última semana de outubro. Na Bolsa de Nova York, os valores do demerara estão pressionados pelas melhores condições climáticas no Brasil. Chuvas retornaram após um longo período de seca na Região Centro-Sul do Brasil, uma das principais áreas produtoras de açúcar do mundo. Na temporada atual de 2024/2025, mesmo com a longa estiagem e vários focos de incêndio nos canaviais, o Brasil tem desempenhado um papel crucial no abastecimento global de açúcar.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o País exportou mais de 32,117 milhões de toneladas de açúcar entre janeiro e outubro de 2024, aumento de 34,65% em comparação com o mesmo período do ano passado. Assim, o contrato Março/2025 na ICE Futures está cotado a 21,82 centavos de dólar por libra-peso, queda de 1,13% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 16,88 por saca de 5 Kg, alta de 3,83% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 3,75 por saca de 1 Kg, aumento de 3,97% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.