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01/Nov/2024

Etanol: ANP sugere testes para mistura na gasolina

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sugere a realização de testes de desempenho para mistura de etanol na gasolina para até 37%. A lei do Combustível do Futuro permite a elevação do teor máximo de etanol anidro na gasolina tipo C dos atuais 27,5% para 35% (E35) e do percentual mínimo obrigatório de 22% para 27%. A proposta da ANP é pela realização de testes de desempenho aos moldes feitos pela agência em 2014, na época para regulamentar o percentual máximo a 27,5%. Os testes de desempenho incluem avaliação da gasolina com maior teor de etanol na gasolina em motores seguindo os critérios de dirigibilidade, partida a frio e retomada de velocidade.

A sugestão é seguir testes em modelos de rampa para mistura de 27%, 30%, 35% e 37%, porque na prática a especificação prevista na lei vai de uma faixa de E34a E36 e, em virtude do que pode ocorrer é recomendável avançar nos testes para E37 para a garantia das medidas. A ANP sugeriu que os testes de viabilidade técnica considerem também o perfil de gasolina e questões de armazenamento pós mistura do etanol à gasolina, além de monitoramento dos parâmetros. O aumento do teor de etanol na gasolina, previsto na lei 14.993/2024, é condicionado à regulamentação técnica da mistura, à aferição de viabilidade técnica e à definição da mota pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) defendeu que as bases de distribuição sejam os locais destinados para a testagem do aumento da mistura do etanol na gasolina, previsto para 35% com a lei do "Combustível do Futuro”. Na base de distribuição, é possível efetivamente ter percentuais distintos de mistura e ter o produto mais próximo do que vai ser efetivamente usado no dia a dia. Portanto, essa é a indicação da entidade para usar como produto de teste. A realização da testagem nos postos seria "muito complicada" porque esses locais não fazem a mistura. Por outro lado, a maior parte das bases de distribuição são automatizadas, com a possibilidade de variar a mistura. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.