22/Oct/2024
Segundo a Sucden do Brasil, até o fim do ano que vem, pelo menos, o mercado global de açúcar continuará dependente do Brasil. Mesmo que, no ano que vem, o plantio de cana-de-açúcar na Tailândia esteja mais lucrativo do que o da mandioca e que um clima favorável de monções na Índia projete uma safra de 38 milhões de toneladas de açúcar na Índia, essa melhoria na oferta só chegará no fim de 2025. Desta forma, até que o abastecimento global se estabilize, poderá haver oscilações de preço muito complexas. Mas, pode haver um movimento de preços interessante, que garanta ao produtor boas cotações para a próxima safra.
Os estoques globais da commodity devem fechar o ano justos, sobrando pouco mais de 1 milhão de toneladas. O recuo acentuado nas exportações de açúcar do Brasil daqui para o fim do ano já está precificado pelo mercado. Haverá alguma volatilidade nos preços do açúcar nas bolsas, mas a queda nos embarques já está precificada. Sobre a demanda chinesa de açúcar nos próximos meses, o país asiático de deve comprar menos açúcar. Ao mesmo tempo que haverá uma menor oferta global, a demanda chinesa cairá. A China ampliou a produção de açúcar de beterraba e de cana-de-açúcar. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.