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22/Oct/2024

Açúcar: preços em alta com a demanda aquecida

Em São Paulo, os compradores demonstram maior interesse em novas negociações envolvendo o açúcar cristal branco no mercado spot. Esse movimento ajuda a manter os preços em alta, uma vez que as usinas continuam restringindo a oferta, especialmente do Icumsa 150, devido tanto ao grande volume comprometido com as exportações quanto à queda na produtividade causada pelas queimadas no Estado, que prejudicaram as lavouras em agosto. O Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, está cotado a R$ 155,40 por saca de 50 Kg, avanço de 3,6% nos últimos sete dias.

Nos últimos sete dias, a média do Indicador foi de R$ 152,68 por saca de 50 Kg, aumento de 3,4% frente à média do período anterior (R$ 147,67 por saca de 50 Kg). As exportações brasileiras de açúcar continuam em forte ritmo neste mês. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a média diária do volume de açúcares e melaços embarcados pelo Brasil nas duas primeiras semanas de outubro de 2024 superou em 33,6% a do mesmo período do ano passado. No mercado internacional, os preços do açúcar demerara na Bolsa de Nova York caíram com certa força no dia 16 de outubro, influenciados por previsões indicando chuvas nas principais regiões canavieiras do Brasil.

No entanto, as previsões de chuvas intensas e abrangentes foram alteradas para chuvas localizadas, o que proporcionou um suporte e resultou em leve recuperação nos preços. Assim, o contrato Março/2025 na ICE Futures está cotado a 22,18 centavos de dólar por libra-peso, queda de 0,27% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 16,09 por saca 5 Kg, baixa de 0,18% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 3,57 por saca de 1 Kg, avanço de 0,39% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.