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17/Sep/2024

Açúcar: preços sobem em meio à seca e queimadas

Em São Paulo, os preços do açúcar cristal branco seguem em alta. O Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, está cotado a R$ 140,46 por saca de 50 Kg, o maior patamar desde o início de maio/2024. Esse cenário se deve à retração na oferta por parte das usinas, devido à seca e às queimadas, e à leve melhora na demanda. O Indicador do açúcar cristal CEPEA/ESALQ tem média de R$ 139,70 por saca de 50 Kg, alta de 2,37% nos últimos sete dias (R$ 136,47 por saca de 50 Kg). Dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) apontam que o estado de São Paulo produziu 2,073 milhões de toneladas de açúcar na segunda quinzena de agosto/2024, volume 11,82% inferior ao registrado no mesmo período de 2023.

No contexto externo, as cotações do açúcar demerara vinham caindo até o dia 11 de setembro na Bolsa de Nova York, influenciadas por notícias indicando boa evolução dos canaviais na Índia e na Tailândia. No entanto, no final da semana passada, os preços do demerara passaram a subir, diante da queda na produção do Centro-Sul brasileiro divulgada pela Unica. De acordo com a entidade, o volume de açúcar produzido na segunda quinzena de agosto/2024 nesta região foi de 3,258 milhões de toneladas, 6,02% menor que o do mesmo período de 2023. Assim, o contrato Outubro/2024 negociado na ICE Futures está cotado a 19,01 centavos de dólar por libra-peso, aumento de 0,53% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, o Indicador do Cristal Empacotado está cotado a R$ 15,60 por saca 5 Kg, elevação de 0,26% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo registra valorização de 0,29% no mesmo comparativo, a R$ 3,44 por saca de 1 Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.