12/Sep/2024
A Raízen avaliou que o processo de descarbonização da aviação civil é um caminho sem volta, o que garantirá oportunidades para a empresa. A perspectiva é de incremento da demanda pelo combustível sustentável para aviação (SAF) e o trabalho da companhia para produzi-lo. Os mandatos de SAF do mundo são para valer e não vão mudar. Por isso, o preço se tornará algo secundário. Em agosto de 2023, a Raízen recebeu o selo ISCC Corsia Plus, que certifica que etanol de primeira geração produzido no parque de bioenergia Costa Pinto pode ser usado como insumo para a fabricação do SAF.
O setor de aviação civil tem a meta de alcançar a neutralidade em carbono até 2050. A Raízen, porém, ainda avalia onde poderá produzir SAF. O Brasil é o local ideal para a instalação de uma planta industrial para produção de SAF, por ser a origem do etanol, o que facilita a logística. Paulínia (SP), por exemplo, poderia ser um ótimo hub para SAF, com possibilidade de exportação via Porto de Santos. Há oportunidades para o Brasil ampliar a presença do seu biocombustível no mercado internacional. A Raízen espera liderar essa possibilidade por meio do E2G. O Brasil pode ser um hub de exportação de biocombustível. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.