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09/Sep/2024

Açúcar: futuros em baixa acompanhando petróleo

Os futuros de açúcar demerara fecharam em baixa na sexta-feira (06/09) na Bolsa de Nova York. O vencimento outubro recuou 31 pontos (1,61%), e fechou a 18,91 centavos de dólar por libra-peso. Os preços foram influenciados pela desvalorização do petróleo, que tende a piorar a competitividade relativa no etanol. Além disso, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) afirmou que o subíndice de preços do Açúcar teve média de 113,9 pontos em agosto, queda de 5,7 pontos (4,7%) ante julho e 34,3 pontos (23,2%) abaixo de 2023, atingindo o menor nível desde outubro de 2022. O declínio mensal ocorreu com a melhora das perspectivas de produção em 2024/2025 na Tailândia e na Índia, após chuvas favoráveis.

Contudo, no final de agosto, preocupações com os incêndios em canaviais em áreas-chave de cultivo do Brasil, juntamente com relatos de produção de açúcar menor do que o esperado na primeira metade do mês, sustentaram aumentos acentuados. A StoneX ressaltou que o impacto dos incêndios na oferta global seria limitado, visto que o Brasil conta com estoques folgados de açúcar e exportações robustas. Embora relevante no curto prazo, a queda na produção não deve ter efeitos significativos no saldo global de açúcar, que ainda indica superávit de 4,6 milhões de toneladas em 2023/2024 e 1,2 milhão de toneladas em 2024/2025. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil exportou em agosto 3,926 milhões de toneladas de açúcares e melaços, 8,2% mais do que em igual mês de 2023, quando embarcou 3,628 milhões de toneladas.