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09/Sep/2024

SP: Parque da Cantareira fechado por incêndios

O Núcleo Cabuçu, no Parque Estadual da Cantareira, na Grande São Paulo, foi fechado na quinta-feira (05/09), para o combate de focos de incêndio que se alastram pela região e atingem áreas das cidades de Guarulhos e Mairiporã e da capital. A previsão é de que o fechamento do parque, determinado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) do Estado, por meio da Fundação Florestal (FF), seja mantido até o dia 12 de setembro. De acordo com a Semil, a região está sendo monitorada por drones térmicos e equipes terrestres. O incêndio vem sendo combatido desde quinta-feira (05/09), com o uso de helicópteros que trabalham com o lançamento de água sobre as chamas. Um levantamento do governo de São Paulo aponta que, com a restrição de acesso à Cantareira, sobe para 81 o número de unidades de conservação fechadas no Estado como medida de prevenção. A decisão foi tomada pelo governo em resposta ao crescente risco de incêndios florestais, que coloca em perigo tanto os visitantes quanto as áreas de preservação.

O fechamento seguirá até o dia 12 de setembro, podendo ser revisado conforme as condições climáticas e os riscos associados. A região é caracterizada pelo difícil acesso e apresenta grande área consumida pelas chamas. O local tem mata nativa e a situação fica mais grave por causa do tempo seco e das altas temperaturas. Outras partes do estado de São Paulo também vêm sendo afetadas pelo fogo. Segundo a atualização da Defesa Civil, até quinta-feira (05/09), as cidades paulistas focos de incêndio eram: Mairiporã, São Paulo (bairro do Jaraguá), Cunha, Monte Alegre do Sul, Bom Jesus dos Perdões, Piracicaba, Valinhos, Dois Córregos, Pompeia, Pedregulho, Braúna e Ilha Solteira. No Parque Estadual Itapetinga, em Atibaia, na região de Campinas, as equipes da Fundação Florestal estão em campo para combater o fogo que teve início na terça-feira (03/09). A cidade de Valinhos, também na região de Campinas, recebeu na quinta-feira (05/09) apoio de um helicóptero Águia, da Polícia Militar, para combater os incêndios.

Em Pompeia, na região de Marília, equipes foram deslocadas para aumentar os aceiros e brigadistas, e agentes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros também foram mobilizados. Dois aviões foram empregados para atuar no local. O combate às chamas no Estado conta, até a última atualização do governo, com o trabalho de 102 bombeiros civis; 34 equipes atuando em Unidades de Conservação, e veículos 4x4 equipados com motobombas, com capacidade para despejar 600 litros d’água e mangueira acoplada. No dia 1º de setembro, quando a Fundação Florestal anunciou o fechamento de parques estaduais, foi ressaltado que a decisão era crucial para reduzir os impactos dos incêndios florestais, permitindo que recursos e esforços sejam direcionados à preservação dos ecossistemas e à segurança de todos, incluindo as comunidades que dependem dessas áreas. As unidades de conservação estão integralmente focadas em ações preventivas de monitoramento e resposta rápida a possíveis focos de incêndio. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.