29/Aug/2024
Os futuros de açúcar demerara fecharam em baixa nesta quarta-feira (28/08) na Bolsa de Nova York, após terem avançado por cinco sessões consecutivas. O vencimento outubro recuou 6 pontos (0,31%), e fechou a 19,54 centavos de dólar por libra-peso. Além do movimento de correção técnica, os contratos podem ter sido pressionados pelo dólar fortalecido ante o Real e pelo petróleo em queda. A valorização da moeda norte-americana ante o Real tende a tornar mais vantajosas as exportações para produtores brasileiros, enquanto o enfraquecimento do combustível fóssil reduz a competitividade relativa do etanol e pode acarretar um mix mais açucareiro no País.
De acordo com levantamento é da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), a moagem de cana-de-açúcar pelas usinas do Centro-Sul do Brasil no acumulado da safra 2024/2025 (a partir de abril) atingiu 377,44 milhões de toneladas até 16 de agosto, em comparação com 360,06 milhões de toneladas em igual período da temporada anterior 2023/2024, representado aumento de 4,83%. A produção de açúcar no acumulado da safra 2024/2025 totalizou 23,91 milhões de toneladas, em comparação com 22,68 milhões de toneladas do ciclo anterior (+5,41%).
Na primeira quinzena de agosto da safra 2024/2025, as usinas no Centro-Sul processaram 43,83 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, o que representa queda de 8,57%. A retração da moagem observada na primeira metade de agosto não tem relação com os incêndios, que causaram impacto em parte das lavouras após o fechamento da quinzena. A produção de açúcar no período totalizou 3,11 milhões de toneladas, o que corresponde a uma queda de 10,24% na comparação com o volume de igual período da safra 2023/2024 (3,46 milhões de toneladas).