ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

09/Aug/2024

Vibra quer expandir vendas no setor de agronegócio

Os planos da Vibra de expandir as vendas no setor de agronegócios começam a sair do papel. Além da venda de lubrificantes específicos para tratores, como o Lubrax Unitractor, a antiga BR Distribuidora está realizando investimentos em infraestrutura e logística, como novas bases, por exemplo, especialmente nas Regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste. A empresa está cada vez mais investindo no agronegócio. Existem regiões que cresceram muito rapidamente e a Vibra não estava tão bem-posicionada. Então, por isso, o agronegócio é algo que faz sentido. A empresa anunciou um lucro no segundo trimestre cinco vezes maior do que no mesmo período do ano passado, atingindo R$ 867 milhões. O modelo de gestão da Vibra é um dos fatores para o bom resultado. Por motivos sazonais, o segundo semestre do ano deverá ser ainda melhor.

Esse modelo de gestão é replicável para futuros investimentos, expansão e novos investimentos. A Vibra é a única empresa de distribuição de combustíveis com ativos em todos os Estados brasileiros, é líder de mercado e tem 60% de participação no mercado de combustível de aviação, além de oito mil postos no Brasil com a marca Petrobras. O modelo de gestão da empresa tem impulsionado os resultados porque é baseado na rentabilidade, no maior engajamento dos trabalhadores, maior ritmo de trabalho e acompanhamento dos projetos com metodologia. Além disso, o mercado de combustíveis também tem ajudado. O mercado está mais consumidor. Está havendo um crescimento de volume versus o primeiro semestre. Isso dá uma boa perspectiva de crescimento ainda no segundo semestre, perante o primeiro semestre de 2024.

A empresa está recuperando a fatia de mercado perdida com a invasão do diesel russo no País. O clima otimista da empresa também tem como pano de fundo a adoção da tributação monofásica (uma única ao longo da cadeia). A monofasia do diesel e da gasolina já foi aprovada e regulamentada. A monofasia do etanol, que é onde tem ainda muita ilegalidade no Brasil, está em construção, e agora falta a regulamentação no Congresso. Nem mesmo a decisão da Petrobras de não renovar o acordo para o uso da marca da empresa nos postos da Vibra, que vence em 2029, preocupa. Depois desse prazo, a Vibra ainda terá mais seis anos para fazer o rebranding (mudança de marca), levando a possível troca para 2035. Há toda uma etapa de migração de marcas. A relação com a estatal é boa e não há motivo para embates sobre o assunto. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.