30/Jul/2024
No mercado spot, a liquidez segue praticamente estável. Os compradores continuam negociando quantidades reduzidas, de acordo com a necessidade imediata, afirmando que as vendas no varejo ainda enfraquecidas. Além disso, esses agentes também seguem recebendo o açúcar fixado em contratos. A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, é de R$ 133,03 por saca de 50 Kg, queda de 0,33% nos últimos sete dias (R$ 133,48 por saca de 50 Kg).
No front externo, a boa evolução da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul brasileiro, o aumento das exportações de açúcar pelo País e as projeções de superávit na produção global para a próxima temporada (2024/2025) pressionam as cotações do demerara. Segundo dados da Secretaria do Comércio Exterior (Secex), o Brasil fechou a terceira semana de julho com média diária de embarques de 142.387 toneladas de açúcar, superando em 1,6% a de julho/2023.
Quanto à produção da Região Centro-Sul, são 17,14 milhões de toneladas de açúcar no acumulado da atual safra (até 1º de julho), aumento de 10,37% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). Comparando-se a primeira quinzena de julho/2024 com igual intervalo de 2023, porém, a região produziu 9,7% menos, para 2,939 milhões de toneladas, fator que limitou as quedas nas cotações internacionais.
O contrato Outubro/2024 na ICE Futures está cotado a 18,42 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 1,29% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 15,39 por saca de 5 Kg, alta 0,54% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 3,39 por saca de 1 Kg, queda de 0,35% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.