30/Jul/2024
Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o governo só vai avaliar se a recompra da Refinaria de Mataripe, na Bahia, pela Petrobras, é ou não estratégica para o País quando a proposta chegar ao Conselho de Administração da empresa. É uma questão de governança interna da Petrobras. Depois de apresentada à governança é que vai ao Conselho, e aí sim o governo participa, analisando os dados da governança como alguém que exerce seu poder decisório através dos seus conselheiros, para saber se é estratégico ou não, explicou Silveira. Há grande expectativa que o Brasil volte a robustecer seus investimentos em refino, para ser autossuficiente em gasolina e diesel.
Segundo o ministro, o que o que alguns chamam de "venda de Mataripe", ele chama de "doação ao setor privado", já que a unidade foi vendida abaixo do preço de mercado. Havia um desmonte do setor de petróleo e gás no Brasil, aos moldes do que aconteceu com a Eletrobras, afirmou, referindo-se à privatização da ex-estatal, que é a maior empresa do setor elétrico do País. De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (Fup), a recompra da Refinaria de Mataripe estaria para ser anunciada "em breve". A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, tem demonstrado muita diligência em acelerar investimentos estratégicos para o Brasil.
Ela tem que ter autonomia junto aos seus subordinados, diretores, gerentes executivos, para fazer uma gestão transparente, eficiente, rápida e célere, que responda às grandes demandas do povo brasileiro na geração de emprego e renda. Para o ministro, a Petrobras vai se tornar cada vez mais atrativa para o investidor nacional e internacional, e aumentar o seu valor de mercado. Depois de valorizar mais de 100% no ano passado, as ações da estatal despencaram após a saída do ex-presidente Jean Paul Prates. A entrada de Magda foi interpretada como aumento da interferência política na estatal. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.