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23/Jul/2024

Açúcar: preços avançam mesmo com baixa liquidez

Em São Paulo, o número de negócios efetivos de açúcar cristal branco no mercado spot segue baixo por mais uma semana, com somente algumas poucas negociações envolvendo quantidades maiores. Apesar da lentidão, as cotações têm leve alta nos últimos dias. Os negócios envolvendo o cristal Icumsa 150, produto que vem apresentando oferta mais restrita ao longo desta temporada 2024/2025, são responsáveis por sustentar os preços médios.

A média do Indicador CEPEA/ESALQ do cristal branco, cor Icumsa de 130 a 180, é de R$ 133,48 por saca de 50 Kg, alta de 0,55% nos últimos sete dias (R$ 132,75 por saca de 50 Kg). No contexto internacional, os preços do açúcar demerara estão em baixa na Bolsa de Nova York. No dia 19 de julho, o contrato futuro com vencimento em outubro/2024 voltou a ser negociado no mesmo patamar do início de junho. A melhora nas perspectivas da produção de açúcar na Ásia na temporada mundial 2024/2025, que se inicia no próximo 1º de outubro, pressiona as cotações.

Para a trading Czarnikow, o superávit na produção global 2024/2025 será de 8,8 milhões de toneladas de açúcar. Na Índia, a expectativa é de produção de 33,7 milhões de toneladas de açúcar na próxima temporada, a partir de outubro/2024, o que representaria aumento de 2,2 milhões de toneladas em relação à safra anterior. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações brasileiras de açúcar continuam fortes.

A média diária de açúcares e melaços embarcados pelo Brasil nas duas primeiras semanas de julho é de 174.685 toneladas, 24,7% a mais que em julho/2023. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 15,30 por saca de 5 Kg, baixa de 0,85% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 3,40 por saca de 1 Kg, queda 0,23% no mesmo comparativo. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.