23/Jul/2024

Os futuros de açúcar demerara fecharam em baixa nesta segunda-feira (22/07) na Bolsa de Nova York, pela quinta sessão seguida. O vencimento outubro recuou 36 pontos (1,93%), e fechou a 18,30 centavos de dólar por libra-peso. O recuo do petróleo nos mercados internacionais ao longo da sessão pressionou os preços. Isso ocorre porque o combustível fóssil em baixa piora a competitividade relativa do etanol. Assim como na semana passada, os preços podem ter sido pressionados pela perspectiva de alívio na oferta global.

As previsões da Covrig Analytics indicaram um superávit de 282 mil toneladas na temporada 2024/2025 (outubro de 2024 a setembro de 2025), ante estimativa anterior de déficit de 2,6 milhões de toneladas. A Czarnikow estimou superávit de 8,8 milhões de toneladas, 3,4 milhões de toneladas acima da previsão apresentada em junho, contribuíram para adicionar pressão aos futuros. A tendência de recuo dos contratos também foi sustentada por alguns indicadores, como o levantamento da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), divulgado na sexta-feira (19/07).

O documento mostrou queda na posição comprada dos fundos, que diminuiu de 6.539 lotes na semana encerrada em 9 de julho para 1.3181 na semana encerrada na terça-feira passada (16/07). Entre outras notícias, segundo o site de análise de commodities Barchart, incertezas geopolíticas também influenciaram as cotações do açúcar. O site citou o corte da taxa de juros da China e a redução na projeção de PIB do Japão em 2024. Além disso, a retirada do presidente dos Estados Unidos Joe Biden da corrida presidencial aumentou as dúvidas sobre o cenário global.