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22/Jul/2024

Açúcar: futuros em baixa pela 4ª sessão seguida

Os futuros de açúcar demerara fecharam em baixa na sexta-feira (19/07) na Bolsa de Nova York, pela quarta sessão seguida. O vencimento outubro recuou 28 pontos (1,48%), e fechou a 18,66 centavos de dólar por libra-peso. Os preços foram pressionados pela desvalorização do petróleo, que piora a competitividade relativa do etanol. Sinais de alívio com a oferta global também podem ter pesado.

A trading Czarnikow estimou que o superávit será de 8,8 milhões de toneladas na temporada 2024/2025 (outubro de 2024 a setembro de 2025), 3,4 milhões de toneladas acima da previsão apresentada em junho. Para que isso ocorra, a perspectiva é de que a produção global atinja 189,7 milhões de toneladas em 2024/2025, um aumento de 3,2 milhões de toneladas em relação à estimativa anterior.

Este será o maior nível de produção já registrado, superando a temporada 2017/2018. Na Índia, a trading espera que sejam fabricadas 33,7 milhões de toneladas de açúcar. Isso seria um aumento de 2,2 milhões de toneladas em relação à temporada anterior, estimulado por condições climáticas favoráveis à produtividade.

No Brasil, a Czarnikow minimizou as preocupações com os efeitos do clima seco na safra do Centro-Sul, tendo como contraponto o aumento da área de plantio. A maioria dos relatos vindos do maior produtor de açúcar do mundo, o Centro-Sul do Brasil, são de tempo seco e desempenho da cana-de-açúcar pior do que o esperado. Mas, a área de cana-de-açúcar na região será maior do que muitos outros observadores acreditam e, portanto, não houve grande revisão na produção de açúcar nesta temporada.