02/Jul/2024
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado registram recuo em dezessete Estados, alta em cinco Estados e no Distrito Federal e estabilidade em outros quatro Estados. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol se mantém estável nos últimos sete dias, a R$ 3,83 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média tem alta de 0,55% nos últimos sete dias, para R$ 3,66 por litro. A maior alta percentual nos últimos sete dias, de 0,88%, é registrada em Alagoas, onde o etanol passou a R$ 4,58 por litro. A maior queda percentual, de 7,06%, ocorre no Amapá, com o etanol a R$ 4,61 por litro.
O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,99 por litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 5,99 por litro, é registrado no Rio Grande do Sul. O menor preço médio estadual, de R$ 3,53 por litro, é observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado em Roraima, de R$ 4,81 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 0,52%. A maior alta no período, de 4,33%, foi registrada em Alagoas, para R$ 4,58 por litro. A maior queda no mês, de 7,62% foi observada no Amapá, para R$ 4,61 por litro. Nos últimos sete dias, o etanol segue mais competitivo em relação à gasolina em oito Estados e no Distrito Federal.
Na média dos postos pesquisados no País, no período, o etanol tem paridade de 65,36% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol ´r mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Acre (67,76%), Amazonas (68,04%), Goiás (66,21%), Mato Grosso (59,83%), Mato Grosso do Sul (64,31%), Minas Gerais (67,97%), Paraná (65,95%) e São Paulo (65,01%), além do Distrito Federal (65,87%). No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.