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21/Jun/2024

Açúcar: ajuste técnico e petróleo elevam os futuros

Os futuros de açúcar demerara fecharam em alta nesta quinta-feira (20/06) na Bolsa de Nova York, em recuperação técnica após desvalorização nas três sessões anteriores. O vencimento outubro subiu 3 pontos (0,16%), e fechou a 19,02 centavos de dólar por libra-peso. O petróleo valorizado nos mercados internacionais também pode ter impulsionado os preços, melhorando a competitividade relativa do etanol. Além disso, o mercado pode ter operado sob a influência das mais recentes perspectivas para a safra de cana-de-açúcar do Centro-Sul do Brasil.

Em relatório, o Itaú BBA previu que a moagem de cana-de-açúcar deverá ser de 615 milhões de toneladas na temporada 2024/2025, 6% menor do que no ano-safra 2023/2024. Além disso, o recuo na produção de açúcar deve ser de 2,5%, ou 1 milhão de toneladas, para 41,4 milhões de toneladas. Essa queda no volume do adoçante deve ocorrer mesmo com um mix mais açucareiro: 50,8% contra 48,9% da safra anterior. O Itaú BBA citou também preocupações envolvendo a safra, que, neste momento, parecem ter pouco peso nas decisões dos traders.

Ao avaliar os dados mais recentes divulgados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) sobre a safra 2024/2025, até 1º de junho, os analistas citaram a queda na qualidade da matéria-prima, devido ao baixo nível de sacarose da cana-de-açúcar, com 129,8 Kg ATR por tonelada de cana-de-açúcar na segunda metade de maio, 3,8% abaixo de igual período de 2023. Além disso, o mix de açúcar está em 48,3%, levemente abaixo dos 48,6% de igual período do ano passado. Mas, o mix abaixo do esperado é uma situação pontual, que deve ser ajustada nos próximos meses, de acordo com a Copersucar.