ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

21/Jun/2024

Carro Elétrico: China reitera críticas a tarifas da UE

O Ministério do Comércio da China acusou a União Europeia (UE) de fazer exigências irrazoáveis em sua investigação sobre as importações de veículos elétricos (EVs) chineses, antes de anunciar que estava aumentando as tarifas em até 38%. O lado europeu exigiu quantidades excessivas de informações das montadoras chinesas e depois acusou injustamente as empresas chinesas de não cooperarem. Os tipos, o escopo e a quantidade de informações coletadas pelo lado europeu não têm precedentes, excedendo em muito as exigências das investigações anti-subsídios.

Isso inclui a exigência de detalhes sobre fabricação e desenvolvimento, tecnologia e fórmulas de produtos, entre outros aspectos, das empresas chinesas de veículos elétricos e baterias. As críticas ocorrem depois de o Ministério do Comércio se reunir com representantes de empresas chinesas e europeias para discutir efeitos das tarifas. No encontro, os representantes chineses teriam pedido para que as autoridades apliquem retaliação direta contra as medidas da União Europeia ao elevar até 25% as tarifas sobre veículos a gasolina europeus.

A China não anunciou nenhuma nova medida em retaliação ao aumento provisório das tarifas. Foi reiterada a advertência de que o governo chinês defenderá os direitos e interesses das empresas locais. Sobre a investigação antidumping sobre as exportações de carne suína da Europa, o ministério chinês afirmou que pode cobrar tarifas provisórias sobre produtos e subprodutos, caso a prática seja confirmada após levantamento preliminar.

As tarifas serão determinadas de acordo com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e regulamentações antidumping da China. A investigação da China sobre a carne suína europeia é vista como uma resposta às medidas da Europa sobre veículos elétricos, mesmo sem correlação anunciada oficialmente pelo Ministério do Comércio chinês. A investigação deve terminar 17 de junho de 2025, mas pode ser prorrogada por seis meses. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.