19/Jun/2024
O primeiro pilar do plano da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, para a estatal é a reposição de suas reservas de petróleo. Depois dos esforços exploratórios, o segundo e terceiro pilares da nova gestão da Petrobras são a descarbonização de processos industriais e a inclusão de fontes energéticas renováveis. A transição energética justa não tem como ser concretizada sem a participação de derivados fósseis, sobretudo do gás natural. No futuro da Petrobras há três perspectivas. A primeira delas é a reposição das reservas petrolíferas, fundamental para a segurança energética, principalmente após 2030, quando se dá o ápice da produção nas grandes acumulações do pré-sal.
Esta é a escala de prioridades para a empresa, que está em linha com declarações da nova presidente semanas atrás, quando se mostrou centrada na renovação de reservas via exploração da Margem Equatorial, nas Regiões Nordeste e Norte, e Bacia de Pelotas, no litoral do Rio Grande do Sul. Há mais de um ano a Petrobras teve negada uma licença ambiental e tenta reverter essa decisão para fazer um primeiro poço exploratório no Amapá, na Bacia da Foz do Amazonas, que integra a Margem Equatorial.
Porém, a greve recém-iniciada no Ibama tornam as chances de uma reversão dessa negativa ainda mais baixas no curto prazo. No terceiro pilar, que trata da inclusão de fontes descarbonizadas no portfólio, estão as energias solar fotovoltaica, eólica, hidrogênio, sobretudo branco (em estado natural na natureza) e verde (produzido a partir de energia limpa), e biorrefinados. A Petrobras reiterou que 11% do capex total até 2028 segue vinculado a projetos de baixo carbono, além da meta de carbono neutro até 2050. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.