18/Jun/2024
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado apresentam queda em treze Estados, alta em onze Estados e no Distrito Federal e estabilidade em outros dois Estados (Tocantins e Paraíba). Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol se mantém estável nos últimos sete dias, em R$ 3,81 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média tem alta de 0,28% nos últimos sete dias, de R$ 3,63 por litro para R$ 3,64 por litro. A maior alta percentual nos últimos sete dias, de 2,05%, é registrada em Alagoas, onde o etano passou de R$ 4,40 por litro para R$ 4,49 por litro.
A maior queda percentual, de 8,62%, ocorre no Amapá, com o etanol passando de R$ 4,99 por litro para R$ 4,56 por litro. O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,89 por litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 5,99 por litro, é registrado no Rio Grande do Sul. O menor preço médio estadual, de R$ 3,45 por litro, é observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado em Roraima, a R$ 4,81 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,78%. A maior alta no período, de 3,70%, foi registrada em Alagoas. A maior queda no mês, de 8,62% foi observada no Amapá. Nos últimos sete dias, o etanol está mais competitivo em relação à gasolina em oito Estados e no Distrito Federal.
Na média dos postos pesquisados no País, no período o etanol tem paridade de 65,13% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Acre (67,87%), Amazonas (67,72%), Goiás (65,87%), Mato Grosso (59,79%), Mato Grosso do Sul (63,84%), Minas Gerais (67,97%), Paraná (65,40%) e São Paulo (64,77%), além do Distrito Federal (66,15%). No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.