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11/Jun/2024

Açúcar: cotações pressionadas pela maior oferta

Com os avanços da colheita e da moagem de cana-de-açúcar da safra 2024/2025, a produção do cristal do estado de São Paulo tem aumentado. Assim, o mercado spot já conta com uma maior disponibilidade de açúcar, em especial para o Icumsa 180. A demanda, por sua vez, vem se mantendo estável. Os compradores têm negociado somente o necessário para consumo imediato por acreditarem em novas baixas de preços no curto prazo. Diante disso, os preços médios do açúcar cristal branco caíram na primeira semana de junho. A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, é de R$ 135,07 por saca de 50 Kg, baixa de 0,59% nos últimos sete dias (R$ 136,31 por saca de 50 Kg).

A oferta do Icumsa 150 segue restrita, visto que grande parte do volume desse tipo já foi negociada por usinas em contratos. Esse cenário tem segurado baixas mais expressivas do Indicador CEPEA/ESALQ em meio a uma safra com maior produção de açúcar. Enquanto os preços internos estão em baixa, os valores externos do demerara subiram. Esses movimentos atrelados à desvalorização do Real frente ao dólar resultaram em aproximação entre os valores das paridades dos mercados interno e externo. Ainda assim, a venda doméstica de açúcar segue vantajosa frente à exportação da commodity. Os preços do açúcar demerara na Bolsa de Nova York voltaram a operar na casa dos 19,00 centavos de dólar por libra-peso no início de junho.

As previsões de clima seco no Centro-Sul do Brasil preocupam o setor quanto à qualidade da cana-de-açúcar das temporadas atual (2024/2025) e próxima (2025/2026). O contrato Julho/2024 na ICE Futures está cotado a 9,00 centavos de dólar por libra-peso, alta de 3,83% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, o Indicador de Cristal Empacotado está cotado a R$ 16,01 por saca de 5 Kg, queda 4,06% nos últimos sete dias. O açúcar refinado amorfo está cotado a R$ 3,50 por saca de 1 Kg, retração de 0,51% no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.