11/Jun/2024
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nos últimos sete dias, os preços médios do etanol hidratado registram recuo em oito Estados, alta em onze Estados e no Distrito Federal e estabilidade em sete outros Estados. Nos postos pesquisados em todo o País, o preço médio do etanol se mantém estável nos últimos sete dias, a R$ 3,81 por litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média tem baixa de 0,27% nos últimos sete dias, de R$ 3,64 por litro para R$ 3,63 por litro. A maior alta percentual nos últimos sete dias, de 2,56%, é registrada no Amazonas, onde o etanol subiu de R$ 4,30 por litro para R$ 4,41 por litro.
A maior queda percentual, de 1,30%, ocorre no Rio Grande do Sul, com o etanol passando de R$ 4,61 por litro para R$ 4,55 por litro. O preço mínimo registrado nos últimos sete dias para o etanol em um posto é de R$ 2,89 por litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 5,93 por litro, é registrado no Rio Grande do Sul. O menor preço médio estadual, de R$ 3,51, é observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio é registrado no Amapá, de R$ 4,99 por litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,78%. A maior alta no período, de 3,35%, foi registrada na Paraíba. A maior queda no mês, de 4,22% foi observada no Distrito Federal. Nos últimos sete dias, o etanol está mais competitivo em relação à gasolina em nove Estados e no Distrito Federal.
Na média dos postos pesquisados no País no período, o etanol tem paridade de 65,13% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Acre (67,92%), Amazonas (68,37%), Espírito Santo (69,63%), Goiás (65,92%), Mato Grosso (60,52%), Mato Grosso do Sul (64,20%), Minas Gerais (67,92%), Paraná (65,45%) e São Paulo (64,71%), além do Distrito Federal (65,87%). No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.